sábado, 16 de outubro de 2010

Previdência Complementar Aberta: Como escolher o melhor plano para mim?

Em primeiro lugar, você deve saber qual a sua inclinação para o risco financeiro.
Cada pessoa tem uma percepção de risco diferente. Muitas vezes, ela mesma desconhece os seus limites, definindo-se como um investidor altamente agressivo, capaz de suportar com serenidade oscilações bruscas do mercado. Porém, na prática, essa pode não ser a sua reação. O inverso também acontece: uma pessoa que vê a si mesma como um investidor conservador, descobre ter, na realidade, grande capacidade para suportar o sobe-e-desce dos seus investimentos.
Na hora de contratar um plano de aposentadoria complementar aberta, o consultor de benefícios costuma avaliar o seu perfil de risco, fazendo algumas perguntas específicas.. As respostas dadas vão permitir uma classificação de maior ou menor aversão ao risco.
Se você tem como maior preocupação a proteção do seu dinheiro e perde o sono apenas com a possibilidade de ver suas aplicações reduzirem, o seu perfil é conservador – e você deve procurar um plano que invista num fundo 100% de renda fixa.
Por outro lado, se você se revela preparado para oscilações fortes do mercado financeiro e aceita com tranquilidade correr o risco com o objetivo de fazer o seu dinheiro aumentar mais rápido, provavelmente vai se interessar por investimentos mais arriscados, como renda variável (ações e derivativos). Se esse for o seu perfil, pode ser que escolha um plano de previdência com investimentos mais agressivos.
Quanto a valores, não existe limite para o que você pode investir nos planos de previdência complementar aberta. No entanto, você deve considerar qual é o seu objetivo: se for para fazer um investimento aproveitando o incentivo fiscal (adiar o pagamento do Imposto de Renda) ou poupar à longo prazo, para ter uma renda quando parar de trabalhar.
A quantia a ser investida para garantir uma aposentadoria complementar depende de alguns fatores:
• sua situação financeira atual e suas potenciais necessidades;
• seus objetivos financeiros de longo prazo;
• sua poupança atual, investimentos e patrimônio;
• alternativas de investimento de que dispõe.
Dos quatro itens, o mais importante é o primeiro. Caso a compra de um plano de previdência seja encarada como investimento de curto prazo, o benefício fiscal não poderá ser utilizado na sua totalidade. Além disso, existe carência para resgate dos valores aplicados, que varia entre 60 dias e 24 meses para o primeiro resgate, e entre 60 dias e seis meses para os demais resgates. O regulamento do plano individual prevê as carências, que são definidas no contrato de adesão.
O investimento num plano de previdência complementar aberta deve se basear num planejamento de longo prazo, não devendo ser usado para gastos imediatos.
Por mais organizado que você seja, é importante ter em mente que despesas não previstas podem surgir e você poderá precisar de recursos extras, além do seu ganho mensal.
Para fazer frente a esses gastos inesperados, o ideal é que se tenha uma reserva de emergência, que são recursos aplicados de forma conservadora, garantindo a formação de uma poupança. Essa reserva de emergência “atuará como um colchão” para suportar os gastos extras, evitando, desse modo, o saque prematuro dos recursos depositados no seu plano de previdência.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Qual a cobertura necessária no seguro de vida?

Se você está decidido a adquirir um seguro de vida, certifique-se de que possua a cobertura adequada ao seu objetivo. Essa cobertura não é assim tão fácil de calcular!
Há quem afirme que devemos comprar um seguro de vida que substitua sete anos dos nossos rendimentos anuais, mas se tiver filhos pequenos ou dívidas grandes, deverá subir esse período para dez anos de salários.
Por exemplo, se ganha 20.000,00 por ano, deverá subscrever entre 140.000,00 à 200.000,00 de cobertura em caso de morte qualquer causa.
Ao avaliar o risco e a cobertura necessária, nunca se esqueça que o objetivo de um seguro de vida é substituir os seus rendimentos, caso você venha a falecer, para que os seus dependentes consigam manter o padrão financeiro durante os anos seguintes e terem tempo suficiente para se adaptarem e criarem a sua própria independência.
Fatores a considerar na cobertura do seguro de vida.
Algumas condições atuais deverão ser avaliadas, para decidir a cobertura mais adequado à sua situação.
Por exemplo:
• O seu parceiro conseguirá suportar as despesas com dependentes do casal?
• A família possui outros ativos que poderá vender em caso de morte, como casa, ouro, ações, etc?
• Os seus filhos serão seus dependentes durante mais quantos anos?
Estes são alguns exemplos de questões que deverá refletir, em conjunto com os seus familiares, para escolher o montante da cobertura adequado.
Uma regra importante é não adquirir uma cobertura menor do que a identificada como necessária, apenas por contribuir com valores mensais menores no seu seguro de vida. Se assim for, melhor buscar investir seu dinheiro em outro tipo de negócio.
Estar de boa saúde
Um seguro de vida pode ser muito complicado de conseguir, e muito caro, se você não estiver em boas condições físicas.
Pelo contrário, se você se encontra de boa saúde e tem um bom historial de saúde na sua família, conseguirá condições muito mais vantajosas financeiramente para os seus seguros de vida.
Por exemplo: se toma medicamentos para doenças cardio-vasculares ou se tem um elevado excesso de peso; se tem hábitos de risco como fumar,pratica esportes radicais ou possui profissão de risco, poderá pagar qualquer coisa como mais 50% do prémio que pagaria se tivesse boa saúde ou até mesmo, ter a sua proposta de seguro regeitada pela seguradora.
Quanto pior for a sua saúde física, mais compensa procurar bons negócios no mercado, porque existem diferenças significativas no agravamento que fazem em certos tipos de risco.

Pode pensar que não vale a pena dizer à seguradora quais são os seus pontos negativos em termos de saúde, já que vão aumentar o seu prémio/contribuição de seguro de vida.
As seguradoras conhecem estas tentativas de enganar o sistema, por isso, na altura dos pagamentos (se não for antes) eles irão investigar tudo o que os possa levar a não pagar a cobertura acordada. Nessa altura, dificilmente conseguirá esconder-se o problema que tinha e aí os seus herdeiros podem dizer adeus ao dinheiro que lhe seria devido.
A conclusão mais simples a tirar é que compensa comprar um seguro de vida o mais cedo possível na vida, enquanto se encontra de boa saúde, mas nunca antes de ter dependentes a seu cargo.
O objectivo do seguro de vida é um só: trazer segurança e provisão financeira para sua família, caso você venha a faltar. È planejamento financeiro diante do inevitável.
Veja a duração certa dos seguros de vida para o seu perfil e faça já o seu!
Afinal, seguro de vida é também uma atitude de amor!

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Mercado propõe ações para melhorar grau de informação dos segurados

Uma pesquisa online que envolveu o mercado segurador, formadores de opinião pública, representantes de órgãos de supervisão e de escritórios de advocacia listou algumas das propostas com o objetivo de melhorar o grau de informação dos segurados. Entre as mais relevantes, estão mudanças na linguagem técnica e jurídica, que é confusa e não permite uma compra consciente de seguro, segundo 74% dos participantes. Outro ponto destacado foi a adoção, nos manuais dos produtos, de uma folha inicial com 10 a 15 informações essenciais para facilitar a compreensão. Esta questão foi levantada por 77% dos entrevistados.
O levantamento, realizado com os mais de 100 participantes da 2ª Conferência Interativa de Proteção do Consumidor de Seguros, ocorrida na semana passada, entre os dias 10 e 11 de setembro, reuniu ainda propostas para o contínuo processo de aprendizagem do consumidor. Ou seja, uma cartilha sobre o Código de Defesa do Consumidor, incluindo exemplos didáticos das operações de seguro, previdência privada, saúde complementar e capitalização, disponibilizada em sites; e a divulgação de 'perguntas e respostas' sobre produtos massificados e seguros em geral em sites e em outros canais.
Os participantes da pesquisa sugerem ainda que, em todos os documentos enviados pelo mercado segurador, seja exibida a relação dos diversos canais de atendimento e os meios de acessá-los (72%). Em relação ao meio de evitar conflitos entre consumidores e empresas, para 67% dos entrevistados a melhor alternativa é "aprimorar e monitorar as melhores práticas das seguradoras, entidades abertas de previdência, sociedades de capitalização, operadoras de saúde e corretoras de seguros". Nesse sentido, é também necessário o treinamento dos funcionários de todas as áreas das empresas sobre os direitos dos consumidores, de acordo com a opinião de 97% das respostas.

Revista Apólice

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

VGBL pode ser opção para herança.

Fazer um plano de previdência aos 80 anos parece absurdo? Mas não é. Entre as inúmeras opções de produtos desse tipo nas prateleiras dos bancos, há o VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre), em que é possível incluir nomes de beneficiários, visando à garantia de renda aos herdeiros.

"O VGBL é uma das opções para o planejamento sucessório", diz o consultor Caio Torralvo, especializado em finanças pessoais.

Silvio Paixão, professor de finanças da Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (Fipecafi) conta que a principal vantagem de ter um VGBL objetivando à herança é o fato de o patrimônio do plano não entrar no inventário. "Por isso, torna-se uma ação muito adequada para a sucessão", afirma.

O processo de inventário costuma ser caro e demorado, principalmente por causa da burocracia. "Como o plano não entra nesse procedimento, no dia seguinte à morte do titular, os beneficiários já podem usufruir do dinheiro", detalha o economista Marcos Crivelaro, professor da Fiap.

O dinheiro depositado pelo titular do plano durante a vida pode ser utilizado pelos beneficiário de duas formas - a depender da maneira como o contrato do plano foi determinado. A primeira opção é o saque de todo o valor depositado. A outra, segundo Crivelaro, é o saque mensal de um valor, que também é predeterminado no contrato, até que se esgote a reserva.

Taxas. Caio Torralvo salienta, no entanto, que, antes de tomar a decisão sobre o que fazer com o patrimônio que ficará para os herdeiros, é preciso pesquisar. "Há muitas opções no mercado. Para cada caso, há um indicação específica", diz.

Ele lembra que, nos planos de previdência, há uma série de custos cobrados pela instituição financeira para a administração dos recursos.

"Há taxa de carregamento, de administração e, às vezes, outros custos", comenta. "Por isso, mesmo se você decidir qual investimento fará, é importante também comparar o que cada instituição oferece, já que as características podem variar bastante", sugere.

Paixão, da Fipecafi, também chama atenção para a importância de pesquisar as alternativas. "O mercado financeiro tem cada vez mais opções de investimentos. Por isso, para decidir o que fazer, é preciso estudar as modalidades para que não haja arrependimento."

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PARA ENTENDER

1.Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL)
É um plano de previdência privada que tem como objetivo a acumulação de recursos de longo prazo, com foco, sobretudo, no aumento da renda durante a aposentadoria. As contribuições feitas em um PGBL são dedutíveis do Imposto de Renda - até o limite de 12% da renda bruta. Também há incidência de IR sobre o valor resgatado.

2. Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL)
Funciona como um seguro de vida que tem como objetivo principal conceder as indenizações com o segurado ainda vivo, mas também serve como ferramenta para o planejamento sucessório. As contribuições não são dedutíveis do Imposto de Renda. Na hora do resgate, o IR incide somente sobre os rendimentos financeiros obtidos no decorrer do investimento.

3. Como funcionam os planos?
Em geral, o dinheiro investido pelo titular (no caso de PGBL) ou pelo segurado (quando se trata de VGBL) é aplicado em um fundo de investimento especialmente constituído para aquela previdência privada. Taxas de carregamento e de administração são cobradas pelas instituições financeiras todos os meses. Às vezes, há taxa de performance.
Roberta Scrivano (O Estado de São Paulo)
Fonte: O Estado de S. Paulo

quinta-feira, 22 de julho de 2010

A cultura imprevidente do brasileiro.

Comum em outros países, em especial nos Estados Unidos, o seguro de vida é um tipo de proteção tida como luxo no Brasil, enquanto deveria ser considerada primordial.
Um exemplo disso é que ele representa apenas 0,04% do PIB brasileiro, em relação à arrecadação em prêmios de seguros. Uma representação disso é que os brasileiros cultivam o imediatismo, ou seja, dão mais importância para o que lhes beneficiará hoje, sem levar em conta o futuro.
Além disso, pessoas supersticiosas enxergam a aquisição de um seguro em caso de doença, invalidez ou morte como um mau agouro.
O que dá margem à afirmação de que a cultura do brasileiro é imprevidente. É justamente a falta de compreensão da importância desse serviço que priva a população de adquirir um bem necessário.
No Brasil, os trabalhadores consideram suficiente a previdência social do INSS, sem ambicionar uma garantia maior. E, ao contrário do que se pensa, um seguro de vida é flexível ao bolso e às necessidades de cada um, representando um valor baixo no débito do cidadão.
Em contrapartida, seus benefícios são altos, sendo a única forma de proteção material contra imprevistos. Se não recupera, ao menos suaviza potencialmente as consequências trazidas por um infortúnio, ao qual qualquer um está sujeito. Espera-se que, para os próximos anos, haja um interesse maior nesse tipo de seguro.
Um dos fatores que pode contribuir para isso é o crescimento da expectativa de vida dos brasileiros, hoje estimada, através da tábua atuarial anunciada pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) e pela Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi), em 81,9 anos para homens e 87,2 para mulheres.
Diretor da Confiança Seguros

domingo, 18 de julho de 2010

SEGURO DE RESPONSABILIDADE CIVIL

O SEGURO DE RESPONSABILIDADE CIVIL, atualmente tido como a mais importante modalidade de seguros para os profissionais liberais, destinam-se a proteger o segurado contra responsabilidades pecuniárias com relação a terceiros (pessoas ou coisas), por culpa involuntária do segurado ou de pessoas pelas quais deva responder civilmente.
Esta modalidade de seguro pode cobrir as indenizações que o segurado seja condenado a suportar em face de imprudência, negligência ou imperícia profissional.
Se você é executivo, ou mesmo profissional liberal, provavelmente já ouviu falar do SEGURO DE RESPONSABILIDADE CIVIL. Se você não se enquadra em nenhuma destas categorias, é possível que o termo lhe pareça familiar, já que alguns dos seguros de automóveis oferecidos pelo mercado incluem esse tipo de proteção.
Mas, exatamente, que tipo de proteção oferece esse seguro? O principal objetivo do SEGURO DE RESPONSABILIDADE CIVIL, ou RC como também é conhecido, é de garantir a sua proteção caso seja responsabilizado civilmente por ter causado danos involuntários pessoais e/ou materiais a terceiros.
Para quem não sabe, a grande diferença entre responsabilidade civil e penal é exatamente esta: a falta de intenção de prejudicar o outro. Na responsabilidade penal, por outro lado, como existe intenção de causar o dano, o responsável está sujeito a cumprimento de pena como previsto na lei.
Por que ter este tipo de seguro?
Consumidores e empresas estão cada vez mais exigentes e preparados para defenderem seus direitos. Com isso, aumenta a responsabilidade das organizações e dos profissionais liberais, quanto aos seus produtos, instalações, funcionários e serviços. Um acidente que abale terceiros pode comprometer a operação da sua empresa ou mesmo a sua atuação profissional.
Quem deve contratar seguro de RC?
O Código de Defesa do Consumidor (CDC) vem ampliando os direitos dos cidadãos e atribuindo mais responsabilidade a quem presta serviços e oferece produtos ao consumidor.
Exatamente por isso, muitas empresas já contratam o seguro de RC para seus principais executivos, temendo que uma ação judicial possa implicar seus executivos por danos causados ao meio ambiente, à saúde dos consumidores etc. Raciocínio semelhante tem levado muitos médicos, arquitetos, engenheiros e até contadores a contratar esse tipo de proteção.
O Contrato de Seguro e a Responsabilidade Civil

O Contrato de Seguro, disciplinado no Código Civil nos artigos 757 a 802, é a espécie contratual em que uma parte denominada segurador, assume os riscos de terceiro, denominado segurado, mediante o pagamento de um prêmio.

Portanto, tal contrato possui cinco elementos distintos: - segurador; - segurado; - sinistro; - prêmio, e - risco segurado.

O segurador é pessoa jurídica de direito privado, constituída na forma de Sociedade Anônima que só pode funcionar mediante autorização do Poder Público e assume no contrato os riscos provenientes de eventual sinistro.

O segurado pode ser pessoa física ou jurídica que transfere o risco sobre um bem jurídico que vai desde a própria vida até o seu patrimônio ao segurador que assumirá a obrigação de indenizar na hipótese de ocorrer sinistro previsto em contrato.

O sinistro é qualquer evento previsto capaz de lesar o bem jurídico protegido. No entanto, ainda que previsto, sua ocorrência é incerta. Portanto, o contrato de seguro é de natureza aleatória, podendo ou não ocorrer o evento danoso, sem que este fato prejudique o objeto contratado.

O prêmio é o valor pago pelo segurado ao segurador para que este último assuma os riscos da eventual ocorrência de um sinistro.

Por último temos o risco segurado que trata justamente dos limites de cobertura do contrato de seguro, haja vista que o bem jurídico a ser protegido estará resguardado dentro de limites estabelecidos pelas partes na contratação.

O contrato de seguro tem como balizamento principal o Princípio da Boa-Fé ou seja, a intenção das partes na hora da contratação, se de um lado deve o segurado o dever de informações precisas sobre o bem jurídico a ser protegido, deve o segurador por outro lado o dever objetivo de indenizar na hipótese de ocorrência do sinistro.
Que cobertura contratar?
Como o seguro garante o pagamento de uma indenização caso o segurado seja responsabilizado civilmente por causar prejuízo a um terceiro, é recomendável que você pesquise junto a seguradora, o tipo de indenização que vem sendo pago em causas semelhantes por danos materiais e morais. Use esses valores como referência para definir o valor da indenização.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

A relevância do perfil do investidor para o setor de seguros.

Foi-se o tempo em que o cliente torcia o nariz quando um corretor oferecia um seguro de vida. Hoje, o estigma foi substituído pela consciência de que assegurar um futuro mais tranqüilo para a família é mais do que uma prioridade, mas, uma necessidade. Por isso, não é à toa que o mercado de seguros de vida e previdência no Brasil vem crescendo e se profissionalizando em uma velocidade espantosa. Mas, apesar da grande oferta de produtos novos e sofisticados para o setor, o seguro de vida individual pouco se desenvolveu nas últimas décadas. (...) sua comercialização ainda é pouco explorada.
Um dos pontos-chaves desse cenário está na falta de preparo dos profissionais de vendas das companhias seguradoras e dos corretores. Vender um produto que é mais do que intangível, é abstrato, não é tarefa fácil. É necessário muito conhecimento técnico para tornar tangível aquilo que é uma promessa para o futuro: garantir a tranquilidade financeira do cliente e de sua família. Nesse caso, a comunicação eficiente é cada vez mais a ferramenta fundamental não só entre corretores e clientes, mas também entre seguradoras e corretoras.
(...) Essa premissa obriga as seguradoras a melhorarem continuamente seus processos, atitudes e ferramentas tecnológicas. Isso significa um processo mais apurado de treinamento e mudanças nos hábitos de venda.
Nesse caso, o consultor de benefícios deve estar preparado para definir qual o plano adequado ao perfil familiar e financeiro do seu cliente, apurar as suas necessidades específicas e, sobretudo depois dessa consulta, apresentar ao cliente o plano que julgar adequado.
Extrair informações dos clientes para descobrir suas reais necessidades e o plano adequado, somente será viável se o “consultor de benefícios” estiver qualificado tecnicamente. A qualificação dos seus recursos humanos é o desafio que o mercado de seguro e previdência tem pela frente para viabilizar o seu crescimento sustentável e mais do que isso, ter a certeza que estará oferecendo a cobertura correta às necessidades de cada um.
Helder Molina,
Presidente da MONGERAL AEGON

sábado, 10 de julho de 2010

Cresce seguros para pessoas

O mercado de seguros para pessoas cresceu 17,4% em abril deste ano em relação ao mesmo mês de 2009, alcançando R$ 1,3 bilhão. A expansão se deve ao aumento da renda da população, segundo Marco Antônio Rossi, presidente da Fenaprevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida).

Outro fator é o aumento do crédito disponível no mercado, que impulsionou os seguros prestamistas - aqueles contratados para garantir prestações em caso de morte, invalidez ou desemprego -, segundo o executivo. A Bradesco Seguros foi a líder do mercado em abril, com 16,6%. No mesmo mês de 2009, o primeiro lugar do ranking era do Itaú. "O Brasil tem muito espaço para crescer. Somos muito almejados por empresas estrangeiras", diz Rossi.

Fonte: IRB - Brasil Resseguros - 02/07/2010

segunda-feira, 21 de junho de 2010

O futuro começa hoje.

Nos últimos anos, com a estabilização da economia e o aumento do poder de compra das pessoas, ampliou-se o horizonte de planejamento das famílias e empresas brasileiras.
A questão é: consumir ou investir?
De um lado está a realização imediata de um sonho como uma pequena viagem ou um celular de última geração. De outro, a necessidade de acumular uma poupança para garantir a realização de um desejo no futuro e aí sim, financiar os estudos dos filhos ou fazer aquela viagem dos sonhos.
Decidir hoje a respeito do que só acontecerá daqui a muitos anos,não é inerente à nossa natureza. Afinal, dificilmente alguém acorda com vontade de comprar um seguro de vida, não é verdade?
Nesta questão, o lado financeiro é apenas o meio. O objetivo é a segurança emocional, aspectos que abrangem relações íntimas – como lidarmos com o inevitável fato de que iremos envelhecer, por exemplo - e as expectativas quanto a família.
Em um país como o nosso, onde a cultura do planejamento ainda engatinha, é urgente que as pessoas de todas as idades se conscientizem de que o futuro começa a ser traçado hoje.
A palavra-chave para desenvolver a cultura do planejamento é a disciplina. Vários estudos e simulações indicam que quanto antes começarmos a investir em previdência complementar, por exemplo, mais cedo e com mais recursos atingiremos nossos sonhos futuros. Como mulher, mãe, economista e presidente de um grupo segurador, minha convicção é que o momento certo de começar é agora.
Outra palavra fundamental, que já mencionei antes é planejamento. Temos que estar atentos ao fato de que, com a maior expectativa de vida e as atuais regras de aposentadoria, a conta futura da Previdência Social não fecha, com um número cada vez maior de aposentados e proporcionalmente, cada vez menos pessoas contribuindo.
Cabe aos líderes atuar como multiplicadores na conscientização das suas equipes. O processo de evolução de uma cultura imediatista para uma cultura de planejamento de longo prazo é demorado. Individual ou corporativamente é muito importante nos engajarmos nesta mudança de comportamento.


Maria Silvia Bastos Marques
(presidente da Icatu Hartford)

sexta-feira, 4 de junho de 2010

O planejamento garante um futuro melhor!

Quem já se preocupa com o valor de sua aposentadoria, sejam os mais jovens ou os mais experientes, e acha que não será suficiente para viver no futuro com esta renda, pode contratar uma previdência privada. Este serviço é um tipo de aplicação em que, no mínimo, 85% do capital investido volta para o contratante. O retorno pode ser como uma aposentadoria, por meio de parcelas após determinada idade, ou em único pagamento.

De acordo com o professor de Finanças Pessoais da EESP-FGV (Escola de Economia da Fundação Getulio Vargas em São Paulo) Samy Dana, o consumidor deveria controlar melhor o orçamento e contratar o serviço. "É muito importante em um país como o nosso, em que a previdência pública não é tão satisfatória." Ele comenta que este mecanismo é muito utilizado em outras nações.

Em termos gerais, a previdência privada é um investimento positivo para todas as classes. Isso porque é possível participar com contribuições mínimas de até R$100,00. Também é possível, em determinadas categorias, deduzir 12% da renda bruta no IR (Imposto de Renda).

Outro ponto interessante é a possibilidade de rentabilidade sobre o capital (dinheiro do previdenciário acumulado com a instituição ou empresa financeira gestora). O cliente pode escolher quanto e em quais tipos de investimentos quer aplicado o seu recurso.Ele pode ser conservador e querer seu dinheiro em títulos do governo, que tem quase risco zero. Tem o moderado, com parte do capital em investimentos de risco. E o agressivo, em que posso colocar até 49% do que ele já pagou em papéis de risco.

A previdência é fechada quando a empresa oferece esta aposentadoria ao funcionário. O empregador paga parte da contribuição mensal. Em alguns casos, todo o valor é de responsabilidade da companhia.

No caso da previdência privada aberta, o consumidor contrata o serviço junto aos bancos ou seguradoras.

Atualmente duas modalidades são comuns no mercado. O PGBL (Plano Gerador de Beneficio Livre) é indicado para quem faz a declaração do IR completa, pois é possível deduzir 12% da renda bruta. É o ideal para o perfil das pessoas que contribuem acima do teto de isenção do imposto. Este tipo não garante retorno do montante investido e o capital e os rendimentos são tributados.

Já o VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) não tem o recurso de dedução do IR. É o modelo ideal para o profissional autônomo, que não precisa do benefício fiscal. Em compensação, apenas o rendimento será tributado.

O professor Samy Dana alerta: "Preste atenção na gestão, para não dar seu dinheiro a um mau administrador. E pesquise as taxas de administração das instituições."
O cálculo do valor das parcelas não depende somente de números. Para calcular qual é o valor ideal para a contribuição mensal da previdência privada, é preciso colocar na balança as possíveis necessidades futuras.

O interessante é prever o custo para sobreviver, levando em conta os valores dos remédios, o gasto com alimentação, moradia e necessidades básicas das pessoas com idade avançada.
Os sonhos também devem entrar na lista.Afinal, eles são o combustível que impulsiona a vontade.
Assim é possível traçar quanto será necessário receber, portanto o montante acumulado e, com base no período de contribuição, o valor das parcelas a serem pagas.

Exemplo; a contribuição no VGBL de R$100,00 por 30 anos, previsão do início da renda aos 60 anos, gera aposentadoria de, aproximadamente, R$1.764,63, com acumulação de aproximadamente,R$308.097,32.

Considerando as mesmas características, a contribuição mensal de R$500,00 resultaria em aposentadoria no valor mensal de R$8.823,14, com acumulação de aproximadamente,R$1.540,486,60.

(Fonte de cálculos: Mongeral Aegon Seguros e Previdência)

domingo, 23 de maio de 2010

Seguro de vida e a longevidade do brasileiro.

Uma das melhores notícias das últimas décadas é o crescimento da expectativa de vida dos brasileiros. Hoje, pessoas na casa dos 60 ou 70 anos ainda conservam muitas das características dos mais jovens. Frequentam academias de ginástica, praticam esportes, namoram e trabalham.
A longevidade também é um importante indicador para os seguros de vida e planos de previdência.
Por isso, outra boa notícia é que, agora, com a nova tábua atuarial anunciada pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) e pela Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi), os preços dos seguros de vida devem cair entre 10% e 15%.
Com o barateamento desses seguros, devemos ter acentuado desenvolvimento do mercado brasileiro. Afinal, ainda estamos bem distantes dos padrões de países ricos, na utilização de seguros de todos os tipos, inclusive de vida.
Além disso, também deve contribuir para este crescimento de vendas a ascensão das chamadas classes C e D, em termos de renda e consumo.
A nova tábua atuarial considerou uma expectativa de vida de 81,9 para homens, e de 87,2 anos para as mulheres. Bem superior aos números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), porque não leva em conta a mortalidade infantil.
Com estas perspectivas reais de casais octogenários, devemos preparar nossas cidades, especialmente em relação à infraestrutura, para oferecer segurança, conforto, lazer e dignidade aos mais idosos.
Seria muito importante, também, que o consumidor entendesse o que representa ter um seguro de vida. É uma garantia adicional de que, na falta do principal mantenedor da casa, seus familiares diretos terão condições de superar ao menos os problemas financeiros acarretados pelo falecimento do ente querido.
Lembro que as primeiras experiências com seguros, ainda rudimentares, surgiram mais de 20 séculos A.C, na Babilônia. No Brasil, temos uma história bem mais recente: a primeira seguradora chegou com a Abertura dos Portos, em 1808. Em pouco mais de 200 anos, evoluímos sempre, mas havia muito tempo que não tínhamos um horizonte tão positivo como agora, com o crescimento da classe média e a redução dos prêmios dos seguros de vida.
Este círculo virtuoso será bom para os segurados, para as seguradoras e para toda a economia. Talvez, em breve, tenhamos milhões de casais acima dos 80 anos, felizes, respeitados, com boa qualidade de vida e, por garantia, uma apólice de seguro de vida na gaveta da mesa de cabeceira.


Fonte: Revista Apólice - 18/05/2010

quinta-feira, 13 de maio de 2010

DIT - DIÁRIA POR INCAPACITAÇÃO TEMPORÁRIA

Profissionais liberais como médicos, advogados, dentistas, contadores, taxistas, todos estão sujeitos a acidentes ou doenças que podem deixá-los afastados temporariamente das suas atividades por um período de 2, 3 meses ou até mais meses. Como fazer com as despesas durante este período? O que fazer para não usar as reservas financeiras, se houverem estas receitas?
A Mongeral Aegon Seguros e Previdência, oferece o DIT - Diária por Incapacidade Temporária, que garante uma renda diária de até 365 dias, além de agregar um pecúlio com cobertura Morte p/Acidente e Invalidez p/Acidente.
Trata-se de um seguro para o caso de afastamento temporário do trabalho por doença ou acidente. Nesses casos é paga uma renda por cada dia de afastamento conforme os eventos previstos nas condições do produto, quando motivados por doença ou por acidente.
Esta cobertura garante ao segurado o pagamento de um valor contratado no caso deste ficar impossibilitado contínua e ininterruptamente de exercer qualquer atividade relativa a sua profissão ou ocupação, durante o período em que se encontrar em tratamento, sob orientação médica, ocorrido exclusivamente no período de vigência do seguro, respeitados o período de carência de 60 (sessenta) dias, para incapacidade temporária decorrente de doença, e franquia de 12 (doze) dias observado o limite de 365 (trezentos e sessenta e cinco) diárias por ano de vigência e as condições contratuais do seguros.
Para incapacidade temporária decorrente de acidente pessoal coberto, não haverá período de carência. Além da cobertura de DIT, fazem parte da sua composição as coberturas de Morte Acidental e Invalidez Parcial ou Total por Acidente. *

quinta-feira, 6 de maio de 2010

A RELEVÂNCIA DA PREVIDÊNCIA E A TENTAÇÃO DO CONSUMO FÁCIL.

Em tese, futuro e previdência deveriam ser palavras indissociáveis. A primeira dá conta do que está para acontecer e está relacionada ao bem-estar e à possibilidade de progredir. A outra, segundo o dicionário, é a previsão do futuro; possibilidade de ver antecipadamente. Por silogismo simples, chega-se à conclusão óbvia de que a previdência é indispensável para o futuro.

A prática, no entanto, tem mostrado uma realidade diferente. Seja pela falta de uma cultura de poupança - bombardeada por um modelo comportamental copiado das grandes potências, principalmente a americana -, o fato é que, nas últimas décadas, a sociedade brasileira caminhou na direção do consumo e na crença do crédito fácil.

Assim, diante dos baixos rendimentos da poupança, das dificuldades financeiras e do consumo exagerado, a cultura do guardar ficou de lado. Por outro lado, da década de 80 para cá, além do aumento da informalização, houve uma crescente participação de empregados por conta-própria no total dos ocupados e a terceirização do mercado de trabalho, piorando o cenário futuro da previdência social brasileira.

O setor de serviços já ocupa, hoje, mais da metade da força de trabalho como um todo e corresponde a quase três quartos da população ocupada urbana. Se há uma tendência no aumento do desemprego estrutural e da informalização, estamos nos afastando da estrutura tradicional da ocupação e do contrato-padrão e, consequentemente, alterando o modelo no qual a previdência social montou seu aparato arrecadador.

O fato é que tantas variáveis do mercado, atreladas às mudanças que ocorreram no sistema previdenciário brasileiro nos últimos anos, estão gerando o esgotamento do sistema público e impulsionando o interesse da população para o setor da previdência complementar.

Daí o importante papel da previdência privada, que ganha cada vez mais força no mercado brasileiro e passou a desenhar novos modelos, modificando, inclusive, o papel das empresas no planejamento financeiro dos seus colaboradores.

É cada vez maior o número de empresas que oferece planos de previdência privada a seus funcionários, benefício até recentemente tido como privilégio das grandes corporações, que davam os planos para não perder executivos talentosos e mão de obra especializada para a concorrência.

Não se trata apenas de uma preocupação com o futuro dos funcionários, mas na relação com eles. As empresas começaram a perceber que não adianta reclamar que no Brasil não há cultura de poupança e que o brasileiro é originalmente consumista.

Elas também são responsáveis pela educação financeira dos cidadãos, ainda que só seus trabalhadores. Mais do que inserir seus colaboradores dentro de um plano previdenciário, é preciso também que as empresas tomem para si o papel que têm diante desse cenário.

E apesar da preocupação com o futuro estar aumentando dentro das empresas, é preciso avaliar os riscos na hora de escolher um produto sob medida. Para comprar exatamente o que se precisa, é necessário avaliar os fundos de acumulação, as vantagens fiscais, além, é claro, das reais necessidades financeiras de acordo com o perfil dos funcionários.

Por isso, a função das empresas deve ser desde o desenho do plano, que obriga verificar as necessidades dos funcionários, até o acompanhamento do mesmo - ou seja, verificar se o proposto está sendo cumprido e alinhado às políticas da empresa.

Dentro desse processo, é preciso investir em comunicação e vislumbrar uma mudança de cultura desses colaboradores. O processo de comunicação deve explicar o que é o produto, seus retornos e riscos e, principalmente, deve prever a implantação de um programa de educação financeira para os funcionários.

Com tantos pré-requisitos, somente a presença de um profissional qualificado é capaz de aperfeiçoar todo esse processo. Afinal, nenhum indivíduo é igual a outro e cabe ao profissional especialista avaliar os perfis para oferecer o melhor produto. Além disso, se até então uma marca forte era suficiente para a compra de um produto financeiro, agora, é necessário estar atento à saúde financeira da empresa, sua solidez e tradição.

Empresas e trabalhadores não podem ficar de braços cruzados. É legítimo cobrar o Estado, mas é sempre mais seguro cuidar do próprio futuro, procurando o melhor lugar para investir seu dinheiro.

Um mínimo de planejamento financeiro é o passo inicial para a realização de sonhos. É possível se programar para comprar um carro, financiar uma boa educação para os filhos ou garantir uma aposentadoria confortável. E essa é a hora.
Afinal, para "blindar" o futuro é preciso acreditar que, no presente, temos esta oportunidade.

*Helder Molina é presidente da Mongeral Aegon

Fonte: Revista Apólice - 23/04/2010

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Mongeral Aegon Seguros e Previdência


                              Experiência e confiança andam juntas.
Fundada em 1835, a Mongeral é a pioneira em seguros de vida e planos de previdência no Brasil. São 172 anos de experiência e solidez, que podem ser traduzidos em números: 23 sucursais, mais de 3 mil consultores especializados, 160 mil clientes individuais, R$ 47,6 milhões em benefícios pagos por ano.
É líder na comercialização de fundos instituídos com entidades representativas de classe. A Mongeral é especialista no desenvolvimento de soluções previdenciárias individuais e, por isso, está sempre atenta à evolução do mercado para que você possa confiar a ela o seu futuro e o de quem você mais ama.
Confie na nossa experiência e viva seguro!
Seja um um cliente Mongeral Aegon!

quarta-feira, 24 de março de 2010

Projetando o futuro...

Todos nós temos planos para o futuro! Todos nós temos sonhos e trabalhamos para realizá-los!
Porém, para alcançarmos nossos objetivos, temos outras necessidades.
Entendendo melhor este conceito; para que uma pessoa possa se aposentar e viver tranquilamente, certamente trabalhar muito agora, não será o suficiente para atingir este objetivo. Além de trabalhar, esta pessoa terá que planejar e se proteger de imprevistos para ter a certeza de que um dia realizará este sonho.
Através de uma poupança programada com a opção de investimento em diferentes fundos e total flexibilidade nas contribuições, com certeza terá como  garantir uma aposentadoria tranquila para si  e um futura estável para sua família.
Agregado a isso, os Seguros de Vida e Acidentes Pessoais, o cliente protege a sua família em casos de imprevistos por morte ou invalidez.
Com estas flexibilidades, temos o produto certo, adequado ao perfil de cada cliente.
Um diferencial que faz a diferença!