domingo, 23 de maio de 2010

Seguro de vida e a longevidade do brasileiro.

Uma das melhores notícias das últimas décadas é o crescimento da expectativa de vida dos brasileiros. Hoje, pessoas na casa dos 60 ou 70 anos ainda conservam muitas das características dos mais jovens. Frequentam academias de ginástica, praticam esportes, namoram e trabalham.
A longevidade também é um importante indicador para os seguros de vida e planos de previdência.
Por isso, outra boa notícia é que, agora, com a nova tábua atuarial anunciada pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) e pela Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi), os preços dos seguros de vida devem cair entre 10% e 15%.
Com o barateamento desses seguros, devemos ter acentuado desenvolvimento do mercado brasileiro. Afinal, ainda estamos bem distantes dos padrões de países ricos, na utilização de seguros de todos os tipos, inclusive de vida.
Além disso, também deve contribuir para este crescimento de vendas a ascensão das chamadas classes C e D, em termos de renda e consumo.
A nova tábua atuarial considerou uma expectativa de vida de 81,9 para homens, e de 87,2 anos para as mulheres. Bem superior aos números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), porque não leva em conta a mortalidade infantil.
Com estas perspectivas reais de casais octogenários, devemos preparar nossas cidades, especialmente em relação à infraestrutura, para oferecer segurança, conforto, lazer e dignidade aos mais idosos.
Seria muito importante, também, que o consumidor entendesse o que representa ter um seguro de vida. É uma garantia adicional de que, na falta do principal mantenedor da casa, seus familiares diretos terão condições de superar ao menos os problemas financeiros acarretados pelo falecimento do ente querido.
Lembro que as primeiras experiências com seguros, ainda rudimentares, surgiram mais de 20 séculos A.C, na Babilônia. No Brasil, temos uma história bem mais recente: a primeira seguradora chegou com a Abertura dos Portos, em 1808. Em pouco mais de 200 anos, evoluímos sempre, mas havia muito tempo que não tínhamos um horizonte tão positivo como agora, com o crescimento da classe média e a redução dos prêmios dos seguros de vida.
Este círculo virtuoso será bom para os segurados, para as seguradoras e para toda a economia. Talvez, em breve, tenhamos milhões de casais acima dos 80 anos, felizes, respeitados, com boa qualidade de vida e, por garantia, uma apólice de seguro de vida na gaveta da mesa de cabeceira.


Fonte: Revista Apólice - 18/05/2010

quinta-feira, 13 de maio de 2010

DIT - DIÁRIA POR INCAPACITAÇÃO TEMPORÁRIA

Profissionais liberais como médicos, advogados, dentistas, contadores, taxistas, todos estão sujeitos a acidentes ou doenças que podem deixá-los afastados temporariamente das suas atividades por um período de 2, 3 meses ou até mais meses. Como fazer com as despesas durante este período? O que fazer para não usar as reservas financeiras, se houverem estas receitas?
A Mongeral Aegon Seguros e Previdência, oferece o DIT - Diária por Incapacidade Temporária, que garante uma renda diária de até 365 dias, além de agregar um pecúlio com cobertura Morte p/Acidente e Invalidez p/Acidente.
Trata-se de um seguro para o caso de afastamento temporário do trabalho por doença ou acidente. Nesses casos é paga uma renda por cada dia de afastamento conforme os eventos previstos nas condições do produto, quando motivados por doença ou por acidente.
Esta cobertura garante ao segurado o pagamento de um valor contratado no caso deste ficar impossibilitado contínua e ininterruptamente de exercer qualquer atividade relativa a sua profissão ou ocupação, durante o período em que se encontrar em tratamento, sob orientação médica, ocorrido exclusivamente no período de vigência do seguro, respeitados o período de carência de 60 (sessenta) dias, para incapacidade temporária decorrente de doença, e franquia de 12 (doze) dias observado o limite de 365 (trezentos e sessenta e cinco) diárias por ano de vigência e as condições contratuais do seguros.
Para incapacidade temporária decorrente de acidente pessoal coberto, não haverá período de carência. Além da cobertura de DIT, fazem parte da sua composição as coberturas de Morte Acidental e Invalidez Parcial ou Total por Acidente. *

quinta-feira, 6 de maio de 2010

A RELEVÂNCIA DA PREVIDÊNCIA E A TENTAÇÃO DO CONSUMO FÁCIL.

Em tese, futuro e previdência deveriam ser palavras indissociáveis. A primeira dá conta do que está para acontecer e está relacionada ao bem-estar e à possibilidade de progredir. A outra, segundo o dicionário, é a previsão do futuro; possibilidade de ver antecipadamente. Por silogismo simples, chega-se à conclusão óbvia de que a previdência é indispensável para o futuro.

A prática, no entanto, tem mostrado uma realidade diferente. Seja pela falta de uma cultura de poupança - bombardeada por um modelo comportamental copiado das grandes potências, principalmente a americana -, o fato é que, nas últimas décadas, a sociedade brasileira caminhou na direção do consumo e na crença do crédito fácil.

Assim, diante dos baixos rendimentos da poupança, das dificuldades financeiras e do consumo exagerado, a cultura do guardar ficou de lado. Por outro lado, da década de 80 para cá, além do aumento da informalização, houve uma crescente participação de empregados por conta-própria no total dos ocupados e a terceirização do mercado de trabalho, piorando o cenário futuro da previdência social brasileira.

O setor de serviços já ocupa, hoje, mais da metade da força de trabalho como um todo e corresponde a quase três quartos da população ocupada urbana. Se há uma tendência no aumento do desemprego estrutural e da informalização, estamos nos afastando da estrutura tradicional da ocupação e do contrato-padrão e, consequentemente, alterando o modelo no qual a previdência social montou seu aparato arrecadador.

O fato é que tantas variáveis do mercado, atreladas às mudanças que ocorreram no sistema previdenciário brasileiro nos últimos anos, estão gerando o esgotamento do sistema público e impulsionando o interesse da população para o setor da previdência complementar.

Daí o importante papel da previdência privada, que ganha cada vez mais força no mercado brasileiro e passou a desenhar novos modelos, modificando, inclusive, o papel das empresas no planejamento financeiro dos seus colaboradores.

É cada vez maior o número de empresas que oferece planos de previdência privada a seus funcionários, benefício até recentemente tido como privilégio das grandes corporações, que davam os planos para não perder executivos talentosos e mão de obra especializada para a concorrência.

Não se trata apenas de uma preocupação com o futuro dos funcionários, mas na relação com eles. As empresas começaram a perceber que não adianta reclamar que no Brasil não há cultura de poupança e que o brasileiro é originalmente consumista.

Elas também são responsáveis pela educação financeira dos cidadãos, ainda que só seus trabalhadores. Mais do que inserir seus colaboradores dentro de um plano previdenciário, é preciso também que as empresas tomem para si o papel que têm diante desse cenário.

E apesar da preocupação com o futuro estar aumentando dentro das empresas, é preciso avaliar os riscos na hora de escolher um produto sob medida. Para comprar exatamente o que se precisa, é necessário avaliar os fundos de acumulação, as vantagens fiscais, além, é claro, das reais necessidades financeiras de acordo com o perfil dos funcionários.

Por isso, a função das empresas deve ser desde o desenho do plano, que obriga verificar as necessidades dos funcionários, até o acompanhamento do mesmo - ou seja, verificar se o proposto está sendo cumprido e alinhado às políticas da empresa.

Dentro desse processo, é preciso investir em comunicação e vislumbrar uma mudança de cultura desses colaboradores. O processo de comunicação deve explicar o que é o produto, seus retornos e riscos e, principalmente, deve prever a implantação de um programa de educação financeira para os funcionários.

Com tantos pré-requisitos, somente a presença de um profissional qualificado é capaz de aperfeiçoar todo esse processo. Afinal, nenhum indivíduo é igual a outro e cabe ao profissional especialista avaliar os perfis para oferecer o melhor produto. Além disso, se até então uma marca forte era suficiente para a compra de um produto financeiro, agora, é necessário estar atento à saúde financeira da empresa, sua solidez e tradição.

Empresas e trabalhadores não podem ficar de braços cruzados. É legítimo cobrar o Estado, mas é sempre mais seguro cuidar do próprio futuro, procurando o melhor lugar para investir seu dinheiro.

Um mínimo de planejamento financeiro é o passo inicial para a realização de sonhos. É possível se programar para comprar um carro, financiar uma boa educação para os filhos ou garantir uma aposentadoria confortável. E essa é a hora.
Afinal, para "blindar" o futuro é preciso acreditar que, no presente, temos esta oportunidade.

*Helder Molina é presidente da Mongeral Aegon

Fonte: Revista Apólice - 23/04/2010