domingo, 29 de maio de 2011

Mulheres preferem PGBL na hora de investir em previdência privada.



Na hora de investir em um plano de previdência privada, 52% das mulheres preferem a modalidade PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre), enquanto 48% optam pelo VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre).
Para o gerente da área de Inteligência de Mercado e Clientes da BrasilPrev, Sandro Bonfim, isso acontece porque a mulher é mais consciente que o homem, na hora de adquirir os planos.
"O PGBL traz um benefício fiscal para quem usa a declaração completa do Imposto de Renda. Esses números mostram que quando elas compram o plano, é por uma decisão consciente, que foi estudada. Elas conhecem os produtos, conhecem seus objetivos e costumam ter seus projetos um pouco mais claros do que os homens", afirma.
Entenda a diferença.
O executivo explica que o PGBL, permite que a contribuição seja abatida do imposto de renda, até o limite de 12% da base de cálculo, o que revela também que as mulheres estão mais atenciosas com seu planejamento tributário.
"No PGBL você pode deduzir as contribuições efetuadas ao plano até o limite de 12% da sua renda bruta anual. Porém, esse benefício acaba atingindo apenas quem efetivamente tem imposto a pagar e, portanto, pode se beneficiar da dedução, ou quem declara através do formulário completo, onde é possível discriminar as deduções", explica Bonfim. Já o VGBL, não conta com o mesmo benefício fiscal e com ele não é dada a opção de deduzir o valor do imposto a pagar. Porém, o imposto pago na hora do resgate dos benefícios é menor,uma vez que, ao contrário do que acontece no PGBL,o imposto a pagar no resgate é calculado somente sobre os rendimentos obtidos,e não sobre o total sacado.
O executivo completa ainda afirmando que o fato de 53,2% das mulheres que possuem um plano de previdência, optarem pela Tabela Regressiva do Imposto de Renda é mais um claro sinal de que elas planejam a compra do plano e pensam no longo prazo.
"Essa tabela, no curto prazo, tem uma tributação maior, mas se você deixar o recurso guardado por 10 anos, você paga apenas 10% de tributação, ao passo que se tirarem um tempo menor pode chegara pagar bem mais com impostos.

                                                                          (Fonte: IRB - Brasil Resseguros)

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Dicas que valem dinheiro!

Não é comum, mas também não é rara, a situação na qual nos surpreendemos com a partida prematura de uma pessoa da família, de um colega de trabalho ou de um amigo que, ainda ontem, estava entre nós. Mesmo quando se trata de uma partida anunciada por uma doença conhecida e pre-existente, é sempre um momento muito delicado devido à perda irrecuperável. Se a pessoa era provedor(a) da família, maior será a aflição da perda, pois nos deparamos com o cenário de incerteza e de intranquilidade em relação ao futuro das pessoas que dependiam financeiramente dele(a). Existe um produto do ramo de seguros de pessoas que pode e deve ser considerado como uma das possíveis soluções para essa necessidade: o seguro de vida, cujo capital de proteção pode ser comprado ou acumulado.



TRADICIONAL

No seguro de vida tradicional, você determina o valor que considera necessário para bancar as despesas financeiras da família até que eles possam ser geradores de sua própria renda, e paga mensalmente um prêmio (valor pela contratação do seguro) para a empresa seguradora.
José tem 35 anos e contratou um seguro de vida no valor de R$ 100 mil, nomeando a mulher, Maria, que está grávida do primeiro filho do casal, como beneficiária. Pagará prêmio mensal de R$ 70. Maria só receberá o capital segurado em caso de morte de José. Se José desistir do contrato, não terá direito a receber o prêmio já pago.
A alternativa de José é fazer sua própria poupança e acumular o capital de R$ 100 mil. Se considerarmos juros reais (acima da inflação) e líquidos (isentos de custos e impostos) de 0,5% ao mês e os aportes mensais de R$ 70, levaria um bocado de tempo -entre 30 e 35 anos- para que José tenha o valor equivalente ao capital segurado. O cálculo foi simplificado porque não corrigimos o valor dos aportes (depósitos) mensais como será feito no caso do prêmio do seguro. José pode fazer as duas coisas: contratar o seguro de vida tradicional e iniciar a acumulação de patrimônio para proteger a família. Com o passar do tempo, poderá reduzir ou até eliminar o contrato do seguro caso tenha conseguido acumular capital considerado suficiente ou, ainda, seus familiares não sejam mais financeiramente dependentes.



VIDA VGBL

Comercializado como sendo um plano de previdência complementar, o VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) é, na sua essência, um seguro de vida. Nessa modalidade de seguro, José acumulará seu próprio pecúlio (capital). Pode ser considerado como um "investimento", já que permite resgatar o capital acumulado a qualquer momento, observadas as condições estabelecidas no contrato. Em caso de morte do titular, o saldo acumulado no VGBL poderá ser resgatado pelos beneficiários. Em vez de resgatar, se assim desejar, José poderá utilizar o capital acumulado e comprar uma renda de aposentadoria. Cede 100% do capital para a seguradora que, a partir dessa data, assume o risco de pagar determinada renda contratada para José, enquanto ele viver, reversível ou não aos beneficiários indicados, por prazo limitado. José pode ainda contratar outra modalidade, entre as muitas disponíveis.



RISCOS

No contrato de seguro de vida tradicional, o risco de morte súbita é da seguradora, que paga o capital segurado ao beneficiário do seguro sem que tenha recebido prêmio suficiente para compensar o custo. No contrato de seguro do tipo VGBL, o risco de morte súbita é de José, que não teve tempo de acumular o patrimônio necessário para proteger seus familiares.
Consulte um bom corretor de seguros para conhecer detalhes dos produtos citados. A Susep (Superintendência de Seguros Privados) é o órgão regulador do mercado segurador no país. Sugestão de site para consulta na internet: http://www.blogger.com/goog_1560356489



MARCIA DESSEN, Certified Financial Planner - Sócia e diretora-executiva do BMI Brazilian Management Institute.

Fonte: Folha de S. Paulo - 28/03/2011

terça-feira, 22 de março de 2011

Previdência Complementar CRAPrev



Os Administradores têm um plano de previdência complementar exclusivo, administrado pela Fundação Petrobras de Seguridade Social - Petros, um dos maiores fundos de pensão do país. Podem se inscrever os Administradores registrados nos Conselhos de Administração dos seguintes estados: SC, ES, MG, AL, PE, BA, GO e DF.

Ao aderir ao CRAPrev, você tem à sua disposição um plano de previdência complementar com custos reduzidos e totalmente confiável.

Se já tiver um plano, compare! É possível transferir recursos entre planos de previdência sem pagamento de Imposto de Renda.

Maiores informações: waraujoconsultoria@gmail.com
                                    Cels; (71)8317.8576 / 9919.6372

Consulte-nos!

sexta-feira, 11 de março de 2011

Mulheres estão cada vez mais preocupadas com o futuro

As seguradoras querem conquistar as mulheres. Para isso, investem em serviços. Na MONGERAL AEGON, o seguro Vida Toda Mulher tem entre os diferenciais um programa de assistência que inclui, entre outros serviços, segunda opinião médica em caso de doenças graves, orientação nutricional, eletricista, encanador 24H e baby siter.
O número de mulheres, que, preocupadas com o planejamento familiar e com reservas para o futuro, aderem a planos de previdência cresce em ritmo acelerado em todo o país. Segundo o Ibope, as mulheres já são mais de 40% dos clientes de seguro de vida. O diretor de Marketing da MONGERAL AEGON, Luiz Claudio Friedheim, diz que uma explicação para essa tendência é o fato de que, de uma maneira geral, a expectativa de vida da mulher é mais alta que a do homem e, por isso, o seguro de vida é mais barato. Além disso, a mulher muitas vezes se preocupa mais com a família e de que forma seus dependentes vão ficar, caso um dia ela falte.
"O aumento da participação da mulher no cenário econômico nacional, o crescimento do número de famílias tendo a mulher como principal responsável pelo sustento e o próprio interesse da mulher por produtos que proporcionem proteção financeira aos seus dependentes, são fatores que desencadeiam o crescimento delas no mercado", afirma.
A seguradora já sente o aumento da procura por este tipo de benefício. Atualmente, 49% da carteira total de clientes da empresa são mulheres. A companhia já possui um seguro voltado especialmente para o público feminino, o Vida Toda Mulher. Desde 2005, quando foi lançado, até o ano passado, cerca de 71% das clientes que buscaram a companhia para adquirir produtos, contrataram o benefício. Entre as coberturas mais solicitadas dentro do seguro estão as mortes acidental e natural.



Fonte: Seguro S/A - 02/03/2011

segunda-feira, 7 de março de 2011

Aplicação em planos de previdência privada, avançou 530% na última década.

Os brasileiros estão mais preocupados em formar uma poupança de longo prazo. Tanto é que o volume de aportes em planos de previdência privada avançou quase 530%na última década, segundo levantamento da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi). A arrecadação do segmento saltou de R$ 7,34 bilhões em 2001 para R$ 46,07 bilhões ao final do ano passado.
"A estabilidade econômica e a modernização dos produtos de previdência
complementar permitiram que o brasileiro criasse uma cultura de poupar visando o longo prazo", acredita Renato Russo, vice-presidente da entidade.

Também foi verificado crescimento da participação do segmento na formação do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro: de 0,82% em 2001 para 1,45% em 2010, considerando as receitas anuais. "O total de ativos do mercado de previdência privada aberta, que atualmente soma R$ 223,6 bilhões, já equivale a 6% do PIB estimado para 2010", complementa o executivo.

Resultados e perspectivas Os resultados de 2010 acabaram superando as estimativas iniciais da entidade. "O último trimestre, principalmente os meses de novembro e dezembro, foram muito fortes e ajudaram a puxar a média anual para cima", ressalta Russo, lembrando que a expansão do emprego e renda contribuíram bastante para este cenário.

E, ao que tudo indica, as perspectivas para este ano permanecem as mesmas: incremento de 15%em arrecadação em relação a 2010. "Estamos em um momento de expansão no número de participantes e elevação no índice de retenção. Além disso, aspectos concorrenciais também ajudam na expansão do mercado. Não tem como as perspectivas não serem positivas", diz.

A Fenaprevi também revelou que o número de titulares de planos que já usufruem de aposentadoria privada chegou a 77 mil em dezembro do ano passado, marca 0,34% superior à registrada no mesmo período de 2009. "A indústria ainda é nova. A idade média dos participantes é baixa. Por isso, o número de pessoas que recebem o benefício é pequena", explica o vice-presidente da associação.



                                                              Fonte: Brasil Econômico - 17/02/2011



   

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Cofrinho moderno


Em vez do brinquedo na estante, um dinheiro a mais para guardar no cofrinho. Em vez de um pacote de pipoca por dia na saída da escola, algumas moedas a mais no fim do mês. Abrir mão da satisfação imediata para garantir um futuro mais seguro para os filhos ainda é um dilema enfrentado por muitos pais que desejam começar a investir em um plano de previdência. O fato é que a maioria ainda vive esse dilema, pois desconhece que é possível assegurar uma renda extra para, por exemplo, financiar futuramente a faculdade das crianças, economizando a partir de R$ 1,70 por dia. A previdência privada é, hoje, um investimento acessível e pode ser a solução para garantir que os filhos não só tenham uma boa formação, mas uma boa renda na velhice.
E não é preciso fazer muita matemática para chegar a essa conclusão. Já está claro para a sociedade que, quanto mais cedo a pessoa começar a se preocupar com o futuro, mais tempo terá para economizar e, consequentemente, o valor a ser poupado pesará menos no bolso. E assim, aos poucos, a previdência privada está entrando na lista básica do planejamento familiar financeiro dos pais. 
Segundo dados da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi), divulgados em julho deste ano, o mercado de previdência direcionado para menores fechou 2009 com uma acumulação de R$ 3,3 bilhões, um crescimento de 14,10% em relação a 2008. Só no primeiro trimestre deste ano, os planos para menores captaram R$ 334 milhões.
Um dos estímulos para esse crescimento é a necessidade de garantir a educação dos filhos. Mensalidades, material escolar, vestibular, faculdade privada, livros. Se tomarmos como exemplo uma família de classe média, com renda mensal de R$ 6 mil, os gastos com educação podem comprometer até R$ 1,5 mil por mês. Indo mais além, chegarão a R$ 414 mil até a formatura.
Para garantir que, pelo menos, a formação do filho será concluída, os pais devem começar a investir em um plano de previdência logo após o nascimento da criança e, de forma disciplinada, realizar aplicações mensais, ou aportes, até ela completar 18 anos. Com um montante a partir de R$ 50,00 por mês, ou R$ 1,70 por dia - considerada uma rentabilidade estimada de 10% ao ano durante o período de acumulação e de 4% ao ano durante o período de pagamento de renda, é possível formar uma reserva de, aproximadamente, R$ 29 mil. Se aos 18 anos o filho optar por não resgatar o dinheiro, e continuar a contribuição até completar 65 anos, estará garantindo uma renda mensal na aposentadoria de cerca de R$ 20 mil.
Além de ideais para formarem reserva em longo prazo, o planos de previdência são indicados porque aliam segurança financeira à rentabilidade, trazendo ainda, de quebra, o benefício  dos incentivos fiscais. Para pais que fazem a declaração completa do Imposto de Renda, é possível deduzir os  valores investidos em previdência até o limite de 12% da renda bruta anual. Outro atrativo são as regras de tributação. Optando pela tabela regressiva, o cliente pode pagar somente 10% de IR sobre os recursos investidos por mais de 10 anos.
Outra vantagem é que, por terem muito tempo para render, os planos para jovens alcançam ótimos resultados, geralmente acima de modalidades até então tidas como tradicionais, como a poupança. Isso ocorre porque oferecem diferentes combinações de investimentos, que vão dos fundos de renda fixa a aplicações em renda variável, no limite de 49% dos recursos. Além disso, os planos oferecem a opção de contratação de um seguro de vida, que garante a reserva mesmo na ocorrência da morte do provedor.
Mais do que dar garantias financeiras, as mudanças no perfil da população brasileira também têm impulsionado essa fatia do mercado. Se em 1940 a expectativa de vida do brasileiro era de 45,5 anos e, atualmente, chega a 72,8 anos, a regra agora é: se as pessoas vivem mais, têm mais tempo de aposentadoria e, por isso, precisam começar a poupar cedo para formar uma boa reserva.
Portanto, se você deseja ensinar ao seu filho que poupar desde cedo traz vantagens no futuro, o melhor é deixar o brinquedo na vitrine e começar a encher o cofrinho da previdência agora.
Helder Molina, presidente da MONGERAL AEGON

sábado, 29 de janeiro de 2011

Previdência privada surge como opção de investimento futuro

Trabalhadores autônomos ou funcionários de empresas privadas e públicas podem garantir uma renda extra, após a aposentadoria, por meio de um plano de previdência privada. Com este tipo de investimento, oferecido por bancos e financiadoras, a pessoa consegue manter o mesmo padrão de vida dos anos em que estava ativa. Dados da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida revelam que cerca de 101 mil pessoas no País, são beneficiadas por essas coberturas.

Entre os estados brasileiros, a Bahia ocupa o segundo lugar no ranking de investidores, com a expansão da venda de previdências em 33,42% (o que significa que um total de R$ 289,22 bilhões em títulos foram comercializados entre janeiro do ano passado e o deste ano).

Quem ainda não conhece os planos de previdência privada deve ficar atento às diferenças nos tipos de investimento e valores a serem aplicados. O economista Pedro Gomes informa que as previdências complementares se dividem entre fechadas e abertas. 'A primeira é criada pelas próprias empresas, que oferecem um plano pós-aposentadoria especialmente para seus funcionários. Já a aberta é oferecida a qualquer pessoa que queira garantir uma aposentadoria, mesmo que não trabalhe com carteira assinada', explica.

A publicitária Francine Barreto, dona de um salão de beleza em Pernambués, tem interesse em aderir a um plano de previdência aberta.

'Não conto com a previdência do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), porque não trabalho na minha área e não possuo carteira assinada. E como sou micro-empresária,a previdência é necessária para o futuro', diz.

Mesmo pensando em adquirir o plano, Francine ainda não escolheu a seguradora, nem avaliou o valor que pretende investir. 'De qualquer forma, é um dinheiro a mais para ser gasto e que precisa ser bem avaliado', afirma. Segundo Gomes, as vantagens em se adquirir um plano são inúmeras, uma vez que funciona como uma garantia sobre a previdência do INSS. 'É uma poupança avançada, eterna, que a pessoa pode usar não só para ela, mas que também pode transferir para dependentes', salienta

O presidente do Sindicato dos Corretores de Seguros e Capitalização da Bahia (Sincor-Ba), George Carneiro, concorda: 'Quem recebe hoje um salário maior que o teto da previdência social, que é de R$ 3,4 mil, opta por buscar essas alternativas

Fonte: IRB - Brasil Resseguros - 28/10/2010

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

WILMA ARAÚJO: A nova década da Previdência

WILMA ARAÚJO: A nova década da Previdência: "Outro ano chegou ao seu final, e como de costume dois recordes foram batidos: o tamanho do déficit do INSS e a captação de recursos dos plan..."

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

A nova década da Previdência

Outro ano chegou ao seu final, e como de costume dois recordes foram batidos: o tamanho do déficit do INSS e a captação de recursos dos planos de previdência privada.
Ambos os recordes não ocorrem simultaneamente por mera coincidência. O brasileiro, ano a ano, vem notando que a previdência pública não mais atenderá nem as necessidades básicas da classe média, o reflexo disso é que mais de 10 milhões de pessoas já possuem um plano de previdência privada, o que representa reservas acumuladas de mais de R$ 210 bilhões. Em 2010, esse público terá contribuído com algo próximo a R$ 45 bilhões.
O potencial da previdência privada, ou melhor, a sua necessidade, aumenta constantemente. Com o aumento da expectativa de vida e com a política de reajuste das aposentadorias do INSS, em duas ou três décadas todos nós estaremos recebendo algo próximo a um salário mínimo.
Muitos jovens na casa dos 20 ou 30 anos acham que ainda é cedo para pensar em aposentadoria, contudo este é um erro gravíssimo. Iniciar o planejamento nessa fase da vida é o segredo para um esforço menor e para uma aposentadoria mais segura. Por outro lado, quem já está na casa dos 40 ou 50 anos pode achar que já é tarde demais para adquirir um plano. Outro engano terrível, pois mais vale possuir uma complementação modesta de um plano de previdência complementar, do que depender somente da aposentadoria do governo ou ainda da caridade de familiares.
Muitas pessoas não fazem seu plano previdenciário, pois alegam não possuírem recursos, mas gastam mensalmente R$ 100, R$ 200 ou até mais com juros bancários e outras taxas cobradas por instituições financeiras por utilizarem o limite da conta-corrente de maneira inadequada. Todo esse dinheiro é literalmente jogado na lata do lixo, quando poderia estar sendo reservado para garantir o futuro em um plano de previdência privada.
A partir da decisão tomada de ter uma aposentadoria melhor, você deve seguir alguns passos para garantir a sua tranqüilidade. A primeira ação a ser tomada é iniciar a busca por um plano de previdência que tenha taxas justas e seja administrado por uma empresa confiável.
Para quem possui quantias acima de R$ 50.000 ou R$ 100.000 para fazer um aporte inicial no plano ou iniciar suas contribuições mensais com patamares acima de R$ 500 ou R$ 1.000, os planos de previdência oferecidos pelas seguradoras ligadas a bancos ou seguradoras independentes podem oferecer taxas e rentabilidades competitivas. Mas para quem vai começar a poupar agora, os mais indicados são os planos das seguradoras independentes, já que estas não possuem acesso direto aos clientes bancários e por este motivo oferecem melhores condições para os poupadores. Um corretor de seguros especializado poderá lhe ajudar na tarefa de escolher a melhor empresa.
O próximo e mais importante passo é lembrar-se sempre de fazer uma pesquisa para analisar a solidez e a confiabilidade da empresa que irá administrar a sua aposentadoria. A Susep (Superintendência de Seguros Privados), que é o órgão do Ministério da Fazenda responsável pela fiscalização e normatização deste mercado, é a principal fonte de consulta. Um ótimo 2011 e um Feliz novo Plano de Previdência.

*Keyton Pedreira é economista especializado em previdência pública e complementar, advogado e diretor-executivo da Nunes & Grossi Seguros.

Fonte: IRB - Brasil Resseguros - 24/01/2011

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Use o seu dinheiro

Você já parou para pensar de que forma pretende receber os benefícios de seu plano de previdência depois de anos de poupança? No regulamento dos fundos de aposentadoria complementar Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) ou Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) estão descritas as sete principais maneiras de recebimento do dinheiro. A escolha é feita no momento de contratação do plano, mas é possível rever sua decisão meses antes de começar a usar o dinheiro. Algumas instituições financeiras entram em contato com o cliente um mês antes do final do plano, para ver se a opção continua a mesma, mas não é uma prática comum em todas as seguradoras. Descubra agora quais as sete formas de usar o investimento na aposentadoria e qualé a mais adequada para você e sua família.

Renda mensal vitalicia

O titular do fundo de previdência complementar resgata todo o valor acumulado e deixa o dinheiro para ser administrado pela seguradora. Nesta opção, a grana não pertence mais a ele, mas, sim, é instituição financeira. A seguradora se compromete a administrar o dinheiro e garantir uma renda mensal ao cliente. O titular do piano vai receber a grana até o dia do falecimento. "A desvantagem é que, se a pessoa precisar do dinheiro, não conseguirá te-lo em mãos, sô em forma de renda mensal", diz Marcello Rudge Ribeiro, consultor de previdência da MDS Consultoria e Corretora de Seguros, em São Paulo. O contrato da renda vitalicia é ideal para quem ja dispõe de reserva financeira que possa ser usada em uma emergência ou mesmo para realizar sonhos pessoais. O valor do dinheiro é corrigido por índice inflacionário e por uma taxa de juro.

Resgate programado

E a forma de sacar o dinheiro do plano de previdência por vários anos. Quem opta pelo resgate programado pode negociar com a seguradora o valor e o prazo em que quer receber o dinheiro. A grana continua aplicada no fundo, por isso os ganhos são conseguidos de acordo com a rentabilidade do investimento. Há a opção de manter os aportes também. "Ao escolher o resgate programado, o titular está apostando que o juro que ele vai ganhar com o plano será maior do que o oferecido pela seguradora na renda vitalicia", diz Eduardo Correia, líder da área de previdência da consultoria Mercer, em São Paulo. Algumas instituições não oferecem esta opção.

Renda vitalícia reversível ao cônjuge

O titular recebe uma renda mensal fixa durante toda a vida. Em caso de falecimento, o dinheiro é revertido em renda mensal para o marido ou para a esposa. Geralmente, o valor da renda é menor do que aquele que o titular recebia.

Renda mensal temporária ou renda com prazo certo

O investidor opta por resgatar o dinheiro acumulado por um determinado período da vida - em media, o prazo vai de cinco a 15 anos. Em caso de morte, a grana deixa de ser paga. Dependentes ou cônjuges não tem direito ao beneficio. A vantagem é que o investidor recebe uma quantia maior de dinheiro em menos tempo. No entanto, é preciso ter disciplina para não ficar de bolso vazio. "E indicado para quem já está se aposentando do trabalho e não tem dependentes", diz Luiz Claudio Friedheim, diretor de mariceting da Mongeral Aegon Seguradora, no Rio de Janeiro.

Renda mensal vitalícia com prazo minimo garantido garantido

O titular do plano recebe uma renda mensal fixa, estipulada pela seguradora, de acordo com o período que ele escolheu para receber o dinheiro. Em caso de morte antes do fim do prazo combinado, o dinheiro vai para os beneficiários do plano. "A seguradora vai calcular um valor de beneficio menor porque sabe que alguém vai recebe-lo, seja o cliente, seja os dependentes", diz Eduardo Correia, da consultoria Mercer. "E indicado para quem tem uma obrigação financeira, como filhos na faculdade", diz Gustavo Brandão, superintendente de desenvolvimento de produtos de previdência e vida da SulAmérica, em São Paulo.

Resgate

E quando o titular decide resgatar todo o dinheiro da aposentadoria. Se você optar por essa modalidade é preciso ter muita cautela. "Se mudar do plano de previdência para outra aplicação, o investidor vai ter de arcar com alíquotas de imposto de Renda, que são maiores para quem vai usufruir do dinheiro no curto prazo", diz Marcello Rudge Ribeiro, da MDS Consultoria e Corretora de Seguros, em São Paulo. No caso de falecimento do titular, não é necessário fazer o inventário dos recursos aplicados na previdência, o que e impreterível para outros investimentos. O ideal é que o investidor tenha garantia de que conseguirá uma renda mensal para viver com tranquilidade.

Renda vitalícia reversível ao cônjuge com continuidade aos menores

Funciona como a renda reversível ao cônjugue, com a diferença de que é indicado para quem tem filhos pequenos. No caso de morte do titular do piano, o dinheiro é revertido em uma renda mensal para toda a família.

Fonte: Revista Você S/A - nov/2010