domingo, 29 de maio de 2011

Mulheres preferem PGBL na hora de investir em previdência privada.



Na hora de investir em um plano de previdência privada, 52% das mulheres preferem a modalidade PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre), enquanto 48% optam pelo VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre).
Para o gerente da área de Inteligência de Mercado e Clientes da BrasilPrev, Sandro Bonfim, isso acontece porque a mulher é mais consciente que o homem, na hora de adquirir os planos.
"O PGBL traz um benefício fiscal para quem usa a declaração completa do Imposto de Renda. Esses números mostram que quando elas compram o plano, é por uma decisão consciente, que foi estudada. Elas conhecem os produtos, conhecem seus objetivos e costumam ter seus projetos um pouco mais claros do que os homens", afirma.
Entenda a diferença.
O executivo explica que o PGBL, permite que a contribuição seja abatida do imposto de renda, até o limite de 12% da base de cálculo, o que revela também que as mulheres estão mais atenciosas com seu planejamento tributário.
"No PGBL você pode deduzir as contribuições efetuadas ao plano até o limite de 12% da sua renda bruta anual. Porém, esse benefício acaba atingindo apenas quem efetivamente tem imposto a pagar e, portanto, pode se beneficiar da dedução, ou quem declara através do formulário completo, onde é possível discriminar as deduções", explica Bonfim. Já o VGBL, não conta com o mesmo benefício fiscal e com ele não é dada a opção de deduzir o valor do imposto a pagar. Porém, o imposto pago na hora do resgate dos benefícios é menor,uma vez que, ao contrário do que acontece no PGBL,o imposto a pagar no resgate é calculado somente sobre os rendimentos obtidos,e não sobre o total sacado.
O executivo completa ainda afirmando que o fato de 53,2% das mulheres que possuem um plano de previdência, optarem pela Tabela Regressiva do Imposto de Renda é mais um claro sinal de que elas planejam a compra do plano e pensam no longo prazo.
"Essa tabela, no curto prazo, tem uma tributação maior, mas se você deixar o recurso guardado por 10 anos, você paga apenas 10% de tributação, ao passo que se tirarem um tempo menor pode chegara pagar bem mais com impostos.

                                                                          (Fonte: IRB - Brasil Resseguros)