sábado, 29 de janeiro de 2011

Previdência privada surge como opção de investimento futuro

Trabalhadores autônomos ou funcionários de empresas privadas e públicas podem garantir uma renda extra, após a aposentadoria, por meio de um plano de previdência privada. Com este tipo de investimento, oferecido por bancos e financiadoras, a pessoa consegue manter o mesmo padrão de vida dos anos em que estava ativa. Dados da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida revelam que cerca de 101 mil pessoas no País, são beneficiadas por essas coberturas.

Entre os estados brasileiros, a Bahia ocupa o segundo lugar no ranking de investidores, com a expansão da venda de previdências em 33,42% (o que significa que um total de R$ 289,22 bilhões em títulos foram comercializados entre janeiro do ano passado e o deste ano).

Quem ainda não conhece os planos de previdência privada deve ficar atento às diferenças nos tipos de investimento e valores a serem aplicados. O economista Pedro Gomes informa que as previdências complementares se dividem entre fechadas e abertas. 'A primeira é criada pelas próprias empresas, que oferecem um plano pós-aposentadoria especialmente para seus funcionários. Já a aberta é oferecida a qualquer pessoa que queira garantir uma aposentadoria, mesmo que não trabalhe com carteira assinada', explica.

A publicitária Francine Barreto, dona de um salão de beleza em Pernambués, tem interesse em aderir a um plano de previdência aberta.

'Não conto com a previdência do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), porque não trabalho na minha área e não possuo carteira assinada. E como sou micro-empresária,a previdência é necessária para o futuro', diz.

Mesmo pensando em adquirir o plano, Francine ainda não escolheu a seguradora, nem avaliou o valor que pretende investir. 'De qualquer forma, é um dinheiro a mais para ser gasto e que precisa ser bem avaliado', afirma. Segundo Gomes, as vantagens em se adquirir um plano são inúmeras, uma vez que funciona como uma garantia sobre a previdência do INSS. 'É uma poupança avançada, eterna, que a pessoa pode usar não só para ela, mas que também pode transferir para dependentes', salienta

O presidente do Sindicato dos Corretores de Seguros e Capitalização da Bahia (Sincor-Ba), George Carneiro, concorda: 'Quem recebe hoje um salário maior que o teto da previdência social, que é de R$ 3,4 mil, opta por buscar essas alternativas

Fonte: IRB - Brasil Resseguros - 28/10/2010

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

WILMA ARAÚJO: A nova década da Previdência

WILMA ARAÚJO: A nova década da Previdência: "Outro ano chegou ao seu final, e como de costume dois recordes foram batidos: o tamanho do déficit do INSS e a captação de recursos dos plan..."

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

A nova década da Previdência

Outro ano chegou ao seu final, e como de costume dois recordes foram batidos: o tamanho do déficit do INSS e a captação de recursos dos planos de previdência privada.
Ambos os recordes não ocorrem simultaneamente por mera coincidência. O brasileiro, ano a ano, vem notando que a previdência pública não mais atenderá nem as necessidades básicas da classe média, o reflexo disso é que mais de 10 milhões de pessoas já possuem um plano de previdência privada, o que representa reservas acumuladas de mais de R$ 210 bilhões. Em 2010, esse público terá contribuído com algo próximo a R$ 45 bilhões.
O potencial da previdência privada, ou melhor, a sua necessidade, aumenta constantemente. Com o aumento da expectativa de vida e com a política de reajuste das aposentadorias do INSS, em duas ou três décadas todos nós estaremos recebendo algo próximo a um salário mínimo.
Muitos jovens na casa dos 20 ou 30 anos acham que ainda é cedo para pensar em aposentadoria, contudo este é um erro gravíssimo. Iniciar o planejamento nessa fase da vida é o segredo para um esforço menor e para uma aposentadoria mais segura. Por outro lado, quem já está na casa dos 40 ou 50 anos pode achar que já é tarde demais para adquirir um plano. Outro engano terrível, pois mais vale possuir uma complementação modesta de um plano de previdência complementar, do que depender somente da aposentadoria do governo ou ainda da caridade de familiares.
Muitas pessoas não fazem seu plano previdenciário, pois alegam não possuírem recursos, mas gastam mensalmente R$ 100, R$ 200 ou até mais com juros bancários e outras taxas cobradas por instituições financeiras por utilizarem o limite da conta-corrente de maneira inadequada. Todo esse dinheiro é literalmente jogado na lata do lixo, quando poderia estar sendo reservado para garantir o futuro em um plano de previdência privada.
A partir da decisão tomada de ter uma aposentadoria melhor, você deve seguir alguns passos para garantir a sua tranqüilidade. A primeira ação a ser tomada é iniciar a busca por um plano de previdência que tenha taxas justas e seja administrado por uma empresa confiável.
Para quem possui quantias acima de R$ 50.000 ou R$ 100.000 para fazer um aporte inicial no plano ou iniciar suas contribuições mensais com patamares acima de R$ 500 ou R$ 1.000, os planos de previdência oferecidos pelas seguradoras ligadas a bancos ou seguradoras independentes podem oferecer taxas e rentabilidades competitivas. Mas para quem vai começar a poupar agora, os mais indicados são os planos das seguradoras independentes, já que estas não possuem acesso direto aos clientes bancários e por este motivo oferecem melhores condições para os poupadores. Um corretor de seguros especializado poderá lhe ajudar na tarefa de escolher a melhor empresa.
O próximo e mais importante passo é lembrar-se sempre de fazer uma pesquisa para analisar a solidez e a confiabilidade da empresa que irá administrar a sua aposentadoria. A Susep (Superintendência de Seguros Privados), que é o órgão do Ministério da Fazenda responsável pela fiscalização e normatização deste mercado, é a principal fonte de consulta. Um ótimo 2011 e um Feliz novo Plano de Previdência.

*Keyton Pedreira é economista especializado em previdência pública e complementar, advogado e diretor-executivo da Nunes & Grossi Seguros.

Fonte: IRB - Brasil Resseguros - 24/01/2011

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Use o seu dinheiro

Você já parou para pensar de que forma pretende receber os benefícios de seu plano de previdência depois de anos de poupança? No regulamento dos fundos de aposentadoria complementar Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) ou Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) estão descritas as sete principais maneiras de recebimento do dinheiro. A escolha é feita no momento de contratação do plano, mas é possível rever sua decisão meses antes de começar a usar o dinheiro. Algumas instituições financeiras entram em contato com o cliente um mês antes do final do plano, para ver se a opção continua a mesma, mas não é uma prática comum em todas as seguradoras. Descubra agora quais as sete formas de usar o investimento na aposentadoria e qualé a mais adequada para você e sua família.

Renda mensal vitalicia

O titular do fundo de previdência complementar resgata todo o valor acumulado e deixa o dinheiro para ser administrado pela seguradora. Nesta opção, a grana não pertence mais a ele, mas, sim, é instituição financeira. A seguradora se compromete a administrar o dinheiro e garantir uma renda mensal ao cliente. O titular do piano vai receber a grana até o dia do falecimento. "A desvantagem é que, se a pessoa precisar do dinheiro, não conseguirá te-lo em mãos, sô em forma de renda mensal", diz Marcello Rudge Ribeiro, consultor de previdência da MDS Consultoria e Corretora de Seguros, em São Paulo. O contrato da renda vitalicia é ideal para quem ja dispõe de reserva financeira que possa ser usada em uma emergência ou mesmo para realizar sonhos pessoais. O valor do dinheiro é corrigido por índice inflacionário e por uma taxa de juro.

Resgate programado

E a forma de sacar o dinheiro do plano de previdência por vários anos. Quem opta pelo resgate programado pode negociar com a seguradora o valor e o prazo em que quer receber o dinheiro. A grana continua aplicada no fundo, por isso os ganhos são conseguidos de acordo com a rentabilidade do investimento. Há a opção de manter os aportes também. "Ao escolher o resgate programado, o titular está apostando que o juro que ele vai ganhar com o plano será maior do que o oferecido pela seguradora na renda vitalicia", diz Eduardo Correia, líder da área de previdência da consultoria Mercer, em São Paulo. Algumas instituições não oferecem esta opção.

Renda vitalícia reversível ao cônjuge

O titular recebe uma renda mensal fixa durante toda a vida. Em caso de falecimento, o dinheiro é revertido em renda mensal para o marido ou para a esposa. Geralmente, o valor da renda é menor do que aquele que o titular recebia.

Renda mensal temporária ou renda com prazo certo

O investidor opta por resgatar o dinheiro acumulado por um determinado período da vida - em media, o prazo vai de cinco a 15 anos. Em caso de morte, a grana deixa de ser paga. Dependentes ou cônjuges não tem direito ao beneficio. A vantagem é que o investidor recebe uma quantia maior de dinheiro em menos tempo. No entanto, é preciso ter disciplina para não ficar de bolso vazio. "E indicado para quem já está se aposentando do trabalho e não tem dependentes", diz Luiz Claudio Friedheim, diretor de mariceting da Mongeral Aegon Seguradora, no Rio de Janeiro.

Renda mensal vitalícia com prazo minimo garantido garantido

O titular do plano recebe uma renda mensal fixa, estipulada pela seguradora, de acordo com o período que ele escolheu para receber o dinheiro. Em caso de morte antes do fim do prazo combinado, o dinheiro vai para os beneficiários do plano. "A seguradora vai calcular um valor de beneficio menor porque sabe que alguém vai recebe-lo, seja o cliente, seja os dependentes", diz Eduardo Correia, da consultoria Mercer. "E indicado para quem tem uma obrigação financeira, como filhos na faculdade", diz Gustavo Brandão, superintendente de desenvolvimento de produtos de previdência e vida da SulAmérica, em São Paulo.

Resgate

E quando o titular decide resgatar todo o dinheiro da aposentadoria. Se você optar por essa modalidade é preciso ter muita cautela. "Se mudar do plano de previdência para outra aplicação, o investidor vai ter de arcar com alíquotas de imposto de Renda, que são maiores para quem vai usufruir do dinheiro no curto prazo", diz Marcello Rudge Ribeiro, da MDS Consultoria e Corretora de Seguros, em São Paulo. No caso de falecimento do titular, não é necessário fazer o inventário dos recursos aplicados na previdência, o que e impreterível para outros investimentos. O ideal é que o investidor tenha garantia de que conseguirá uma renda mensal para viver com tranquilidade.

Renda vitalícia reversível ao cônjuge com continuidade aos menores

Funciona como a renda reversível ao cônjugue, com a diferença de que é indicado para quem tem filhos pequenos. No caso de morte do titular do piano, o dinheiro é revertido em uma renda mensal para toda a família.

Fonte: Revista Você S/A - nov/2010