Quem já se preocupa com o valor de sua aposentadoria, sejam os mais jovens ou os mais experientes, e acha que não será suficiente para viver no futuro com esta renda, pode contratar uma previdência privada. Este serviço é um tipo de aplicação em que, no mínimo, 85% do capital investido volta para o contratante. O retorno pode ser como uma aposentadoria, por meio de parcelas após determinada idade, ou em único pagamento.
De acordo com o professor de Finanças Pessoais da EESP-FGV (Escola de Economia da Fundação Getulio Vargas em São Paulo) Samy Dana, o consumidor deveria controlar melhor o orçamento e contratar o serviço. "É muito importante em um país como o nosso, em que a previdência pública não é tão satisfatória." Ele comenta que este mecanismo é muito utilizado em outras nações.
Em termos gerais, a previdência privada é um investimento positivo para todas as classes. Isso porque é possível participar com contribuições mínimas de até R$100,00. Também é possível, em determinadas categorias, deduzir 12% da renda bruta no IR (Imposto de Renda).
Outro ponto interessante é a possibilidade de rentabilidade sobre o capital (dinheiro do previdenciário acumulado com a instituição ou empresa financeira gestora). O cliente pode escolher quanto e em quais tipos de investimentos quer aplicado o seu recurso.Ele pode ser conservador e querer seu dinheiro em títulos do governo, que tem quase risco zero. Tem o moderado, com parte do capital em investimentos de risco. E o agressivo, em que posso colocar até 49% do que ele já pagou em papéis de risco.
A previdência é fechada quando a empresa oferece esta aposentadoria ao funcionário. O empregador paga parte da contribuição mensal. Em alguns casos, todo o valor é de responsabilidade da companhia.
No caso da previdência privada aberta, o consumidor contrata o serviço junto aos bancos ou seguradoras.
Atualmente duas modalidades são comuns no mercado. O PGBL (Plano Gerador de Beneficio Livre) é indicado para quem faz a declaração do IR completa, pois é possível deduzir 12% da renda bruta. É o ideal para o perfil das pessoas que contribuem acima do teto de isenção do imposto. Este tipo não garante retorno do montante investido e o capital e os rendimentos são tributados.
Já o VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) não tem o recurso de dedução do IR. É o modelo ideal para o profissional autônomo, que não precisa do benefício fiscal. Em compensação, apenas o rendimento será tributado.
O professor Samy Dana alerta: "Preste atenção na gestão, para não dar seu dinheiro a um mau administrador. E pesquise as taxas de administração das instituições."
O cálculo do valor das parcelas não depende somente de números. Para calcular qual é o valor ideal para a contribuição mensal da previdência privada, é preciso colocar na balança as possíveis necessidades futuras.
O interessante é prever o custo para sobreviver, levando em conta os valores dos remédios, o gasto com alimentação, moradia e necessidades básicas das pessoas com idade avançada.
Os sonhos também devem entrar na lista.Afinal, eles são o combustível que impulsiona a vontade.
Assim é possível traçar quanto será necessário receber, portanto o montante acumulado e, com base no período de contribuição, o valor das parcelas a serem pagas.
Exemplo; a contribuição no VGBL de R$100,00 por 30 anos, previsão do início da renda aos 60 anos, gera aposentadoria de, aproximadamente, R$1.764,63, com acumulação de aproximadamente,R$308.097,32.
Considerando as mesmas características, a contribuição mensal de R$500,00 resultaria em aposentadoria no valor mensal de R$8.823,14, com acumulação de aproximadamente,R$1.540,486,60.
(Fonte de cálculos: Mongeral Aegon Seguros e Previdência)
Minha linda,
ResponderExcluirParabéns pela iniciativa do blog!!!
Estou orgulhosa de você, pois não apenas vende serviços mas realiza a verdadeira consultoria, fazendo com que o cliente entenda de fato o que está comprando.
Tenho certeza de que você vai alçar vôos ainda mais altos, por que é mais do que vencedora!
Que Deus continue sempre presente na sua vida.
Um xêro!
Sandra