terça-feira, 12 de outubro de 2010

Qual a cobertura necessária no seguro de vida?

Se você está decidido a adquirir um seguro de vida, certifique-se de que possua a cobertura adequada ao seu objetivo. Essa cobertura não é assim tão fácil de calcular!
Há quem afirme que devemos comprar um seguro de vida que substitua sete anos dos nossos rendimentos anuais, mas se tiver filhos pequenos ou dívidas grandes, deverá subir esse período para dez anos de salários.
Por exemplo, se ganha 20.000,00 por ano, deverá subscrever entre 140.000,00 à 200.000,00 de cobertura em caso de morte qualquer causa.
Ao avaliar o risco e a cobertura necessária, nunca se esqueça que o objetivo de um seguro de vida é substituir os seus rendimentos, caso você venha a falecer, para que os seus dependentes consigam manter o padrão financeiro durante os anos seguintes e terem tempo suficiente para se adaptarem e criarem a sua própria independência.
Fatores a considerar na cobertura do seguro de vida.
Algumas condições atuais deverão ser avaliadas, para decidir a cobertura mais adequado à sua situação.
Por exemplo:
• O seu parceiro conseguirá suportar as despesas com dependentes do casal?
• A família possui outros ativos que poderá vender em caso de morte, como casa, ouro, ações, etc?
• Os seus filhos serão seus dependentes durante mais quantos anos?
Estes são alguns exemplos de questões que deverá refletir, em conjunto com os seus familiares, para escolher o montante da cobertura adequado.
Uma regra importante é não adquirir uma cobertura menor do que a identificada como necessária, apenas por contribuir com valores mensais menores no seu seguro de vida. Se assim for, melhor buscar investir seu dinheiro em outro tipo de negócio.
Estar de boa saúde
Um seguro de vida pode ser muito complicado de conseguir, e muito caro, se você não estiver em boas condições físicas.
Pelo contrário, se você se encontra de boa saúde e tem um bom historial de saúde na sua família, conseguirá condições muito mais vantajosas financeiramente para os seus seguros de vida.
Por exemplo: se toma medicamentos para doenças cardio-vasculares ou se tem um elevado excesso de peso; se tem hábitos de risco como fumar,pratica esportes radicais ou possui profissão de risco, poderá pagar qualquer coisa como mais 50% do prémio que pagaria se tivesse boa saúde ou até mesmo, ter a sua proposta de seguro regeitada pela seguradora.
Quanto pior for a sua saúde física, mais compensa procurar bons negócios no mercado, porque existem diferenças significativas no agravamento que fazem em certos tipos de risco.

Pode pensar que não vale a pena dizer à seguradora quais são os seus pontos negativos em termos de saúde, já que vão aumentar o seu prémio/contribuição de seguro de vida.
As seguradoras conhecem estas tentativas de enganar o sistema, por isso, na altura dos pagamentos (se não for antes) eles irão investigar tudo o que os possa levar a não pagar a cobertura acordada. Nessa altura, dificilmente conseguirá esconder-se o problema que tinha e aí os seus herdeiros podem dizer adeus ao dinheiro que lhe seria devido.
A conclusão mais simples a tirar é que compensa comprar um seguro de vida o mais cedo possível na vida, enquanto se encontra de boa saúde, mas nunca antes de ter dependentes a seu cargo.
O objectivo do seguro de vida é um só: trazer segurança e provisão financeira para sua família, caso você venha a faltar. È planejamento financeiro diante do inevitável.
Veja a duração certa dos seguros de vida para o seu perfil e faça já o seu!
Afinal, seguro de vida é também uma atitude de amor!

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