terça-feira, 14 de setembro de 2010

Mercado propõe ações para melhorar grau de informação dos segurados

Uma pesquisa online que envolveu o mercado segurador, formadores de opinião pública, representantes de órgãos de supervisão e de escritórios de advocacia listou algumas das propostas com o objetivo de melhorar o grau de informação dos segurados. Entre as mais relevantes, estão mudanças na linguagem técnica e jurídica, que é confusa e não permite uma compra consciente de seguro, segundo 74% dos participantes. Outro ponto destacado foi a adoção, nos manuais dos produtos, de uma folha inicial com 10 a 15 informações essenciais para facilitar a compreensão. Esta questão foi levantada por 77% dos entrevistados.
O levantamento, realizado com os mais de 100 participantes da 2ª Conferência Interativa de Proteção do Consumidor de Seguros, ocorrida na semana passada, entre os dias 10 e 11 de setembro, reuniu ainda propostas para o contínuo processo de aprendizagem do consumidor. Ou seja, uma cartilha sobre o Código de Defesa do Consumidor, incluindo exemplos didáticos das operações de seguro, previdência privada, saúde complementar e capitalização, disponibilizada em sites; e a divulgação de 'perguntas e respostas' sobre produtos massificados e seguros em geral em sites e em outros canais.
Os participantes da pesquisa sugerem ainda que, em todos os documentos enviados pelo mercado segurador, seja exibida a relação dos diversos canais de atendimento e os meios de acessá-los (72%). Em relação ao meio de evitar conflitos entre consumidores e empresas, para 67% dos entrevistados a melhor alternativa é "aprimorar e monitorar as melhores práticas das seguradoras, entidades abertas de previdência, sociedades de capitalização, operadoras de saúde e corretoras de seguros". Nesse sentido, é também necessário o treinamento dos funcionários de todas as áreas das empresas sobre os direitos dos consumidores, de acordo com a opinião de 97% das respostas.

Revista Apólice

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