quinta-feira, 22 de julho de 2010

A cultura imprevidente do brasileiro.

Comum em outros países, em especial nos Estados Unidos, o seguro de vida é um tipo de proteção tida como luxo no Brasil, enquanto deveria ser considerada primordial.
Um exemplo disso é que ele representa apenas 0,04% do PIB brasileiro, em relação à arrecadação em prêmios de seguros. Uma representação disso é que os brasileiros cultivam o imediatismo, ou seja, dão mais importância para o que lhes beneficiará hoje, sem levar em conta o futuro.
Além disso, pessoas supersticiosas enxergam a aquisição de um seguro em caso de doença, invalidez ou morte como um mau agouro.
O que dá margem à afirmação de que a cultura do brasileiro é imprevidente. É justamente a falta de compreensão da importância desse serviço que priva a população de adquirir um bem necessário.
No Brasil, os trabalhadores consideram suficiente a previdência social do INSS, sem ambicionar uma garantia maior. E, ao contrário do que se pensa, um seguro de vida é flexível ao bolso e às necessidades de cada um, representando um valor baixo no débito do cidadão.
Em contrapartida, seus benefícios são altos, sendo a única forma de proteção material contra imprevistos. Se não recupera, ao menos suaviza potencialmente as consequências trazidas por um infortúnio, ao qual qualquer um está sujeito. Espera-se que, para os próximos anos, haja um interesse maior nesse tipo de seguro.
Um dos fatores que pode contribuir para isso é o crescimento da expectativa de vida dos brasileiros, hoje estimada, através da tábua atuarial anunciada pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) e pela Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi), em 81,9 anos para homens e 87,2 para mulheres.
Diretor da Confiança Seguros

domingo, 18 de julho de 2010

SEGURO DE RESPONSABILIDADE CIVIL

O SEGURO DE RESPONSABILIDADE CIVIL, atualmente tido como a mais importante modalidade de seguros para os profissionais liberais, destinam-se a proteger o segurado contra responsabilidades pecuniárias com relação a terceiros (pessoas ou coisas), por culpa involuntária do segurado ou de pessoas pelas quais deva responder civilmente.
Esta modalidade de seguro pode cobrir as indenizações que o segurado seja condenado a suportar em face de imprudência, negligência ou imperícia profissional.
Se você é executivo, ou mesmo profissional liberal, provavelmente já ouviu falar do SEGURO DE RESPONSABILIDADE CIVIL. Se você não se enquadra em nenhuma destas categorias, é possível que o termo lhe pareça familiar, já que alguns dos seguros de automóveis oferecidos pelo mercado incluem esse tipo de proteção.
Mas, exatamente, que tipo de proteção oferece esse seguro? O principal objetivo do SEGURO DE RESPONSABILIDADE CIVIL, ou RC como também é conhecido, é de garantir a sua proteção caso seja responsabilizado civilmente por ter causado danos involuntários pessoais e/ou materiais a terceiros.
Para quem não sabe, a grande diferença entre responsabilidade civil e penal é exatamente esta: a falta de intenção de prejudicar o outro. Na responsabilidade penal, por outro lado, como existe intenção de causar o dano, o responsável está sujeito a cumprimento de pena como previsto na lei.
Por que ter este tipo de seguro?
Consumidores e empresas estão cada vez mais exigentes e preparados para defenderem seus direitos. Com isso, aumenta a responsabilidade das organizações e dos profissionais liberais, quanto aos seus produtos, instalações, funcionários e serviços. Um acidente que abale terceiros pode comprometer a operação da sua empresa ou mesmo a sua atuação profissional.
Quem deve contratar seguro de RC?
O Código de Defesa do Consumidor (CDC) vem ampliando os direitos dos cidadãos e atribuindo mais responsabilidade a quem presta serviços e oferece produtos ao consumidor.
Exatamente por isso, muitas empresas já contratam o seguro de RC para seus principais executivos, temendo que uma ação judicial possa implicar seus executivos por danos causados ao meio ambiente, à saúde dos consumidores etc. Raciocínio semelhante tem levado muitos médicos, arquitetos, engenheiros e até contadores a contratar esse tipo de proteção.
O Contrato de Seguro e a Responsabilidade Civil

O Contrato de Seguro, disciplinado no Código Civil nos artigos 757 a 802, é a espécie contratual em que uma parte denominada segurador, assume os riscos de terceiro, denominado segurado, mediante o pagamento de um prêmio.

Portanto, tal contrato possui cinco elementos distintos: - segurador; - segurado; - sinistro; - prêmio, e - risco segurado.

O segurador é pessoa jurídica de direito privado, constituída na forma de Sociedade Anônima que só pode funcionar mediante autorização do Poder Público e assume no contrato os riscos provenientes de eventual sinistro.

O segurado pode ser pessoa física ou jurídica que transfere o risco sobre um bem jurídico que vai desde a própria vida até o seu patrimônio ao segurador que assumirá a obrigação de indenizar na hipótese de ocorrer sinistro previsto em contrato.

O sinistro é qualquer evento previsto capaz de lesar o bem jurídico protegido. No entanto, ainda que previsto, sua ocorrência é incerta. Portanto, o contrato de seguro é de natureza aleatória, podendo ou não ocorrer o evento danoso, sem que este fato prejudique o objeto contratado.

O prêmio é o valor pago pelo segurado ao segurador para que este último assuma os riscos da eventual ocorrência de um sinistro.

Por último temos o risco segurado que trata justamente dos limites de cobertura do contrato de seguro, haja vista que o bem jurídico a ser protegido estará resguardado dentro de limites estabelecidos pelas partes na contratação.

O contrato de seguro tem como balizamento principal o Princípio da Boa-Fé ou seja, a intenção das partes na hora da contratação, se de um lado deve o segurado o dever de informações precisas sobre o bem jurídico a ser protegido, deve o segurador por outro lado o dever objetivo de indenizar na hipótese de ocorrência do sinistro.
Que cobertura contratar?
Como o seguro garante o pagamento de uma indenização caso o segurado seja responsabilizado civilmente por causar prejuízo a um terceiro, é recomendável que você pesquise junto a seguradora, o tipo de indenização que vem sendo pago em causas semelhantes por danos materiais e morais. Use esses valores como referência para definir o valor da indenização.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

A relevância do perfil do investidor para o setor de seguros.

Foi-se o tempo em que o cliente torcia o nariz quando um corretor oferecia um seguro de vida. Hoje, o estigma foi substituído pela consciência de que assegurar um futuro mais tranqüilo para a família é mais do que uma prioridade, mas, uma necessidade. Por isso, não é à toa que o mercado de seguros de vida e previdência no Brasil vem crescendo e se profissionalizando em uma velocidade espantosa. Mas, apesar da grande oferta de produtos novos e sofisticados para o setor, o seguro de vida individual pouco se desenvolveu nas últimas décadas. (...) sua comercialização ainda é pouco explorada.
Um dos pontos-chaves desse cenário está na falta de preparo dos profissionais de vendas das companhias seguradoras e dos corretores. Vender um produto que é mais do que intangível, é abstrato, não é tarefa fácil. É necessário muito conhecimento técnico para tornar tangível aquilo que é uma promessa para o futuro: garantir a tranquilidade financeira do cliente e de sua família. Nesse caso, a comunicação eficiente é cada vez mais a ferramenta fundamental não só entre corretores e clientes, mas também entre seguradoras e corretoras.
(...) Essa premissa obriga as seguradoras a melhorarem continuamente seus processos, atitudes e ferramentas tecnológicas. Isso significa um processo mais apurado de treinamento e mudanças nos hábitos de venda.
Nesse caso, o consultor de benefícios deve estar preparado para definir qual o plano adequado ao perfil familiar e financeiro do seu cliente, apurar as suas necessidades específicas e, sobretudo depois dessa consulta, apresentar ao cliente o plano que julgar adequado.
Extrair informações dos clientes para descobrir suas reais necessidades e o plano adequado, somente será viável se o “consultor de benefícios” estiver qualificado tecnicamente. A qualificação dos seus recursos humanos é o desafio que o mercado de seguro e previdência tem pela frente para viabilizar o seu crescimento sustentável e mais do que isso, ter a certeza que estará oferecendo a cobertura correta às necessidades de cada um.
Helder Molina,
Presidente da MONGERAL AEGON

sábado, 10 de julho de 2010

Cresce seguros para pessoas

O mercado de seguros para pessoas cresceu 17,4% em abril deste ano em relação ao mesmo mês de 2009, alcançando R$ 1,3 bilhão. A expansão se deve ao aumento da renda da população, segundo Marco Antônio Rossi, presidente da Fenaprevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida).

Outro fator é o aumento do crédito disponível no mercado, que impulsionou os seguros prestamistas - aqueles contratados para garantir prestações em caso de morte, invalidez ou desemprego -, segundo o executivo. A Bradesco Seguros foi a líder do mercado em abril, com 16,6%. No mesmo mês de 2009, o primeiro lugar do ranking era do Itaú. "O Brasil tem muito espaço para crescer. Somos muito almejados por empresas estrangeiras", diz Rossi.

Fonte: IRB - Brasil Resseguros - 02/07/2010